Aprendizagem híbrida: orientações para regulamentação
Relatório de política educacional reflete aprendizagem híbrida e como adotá-la garantindo equidade e gerando subsídios para a formulação de políticas públicas
Um novo estudo, realizado por pesquisadores(as) do TLTL – Transformative Learning Technologies Lab, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e lançado em junho, vem contribuir com esse debate ao olhar para experiências internacionais e os desafios que a proposta precisa encarar para se tornar uma realidade no Brasil.
Dado o contexto brasileiro, se o combate às desigualdades sociais e econômicas (também reproduzidas na educação) não for considerado e ignorarmos a crônica falta de dados e estudos sobre aprendizagem híbrida, uma regulação apressada poderá, ainda que não intencionalmente, agravar a situação das(os) estudantes mais pobres. Estes já se encontram em uma situação de maior vulnerabilidade e isso infringiria inclusive a garantia de direito preconizada por lei” (p. 32)
O estudo começa elencando três grandes desafios quando o assunto é aprendizagem híbrida: suas diversas definições e nomenclaturas, a necessidade de pesquisas e evidências robustas sobre os seus reais impactos e o olhar para o acesso e a inclusão de todas(os) as(os)estudantes.
Depois, relata e analisa algumas experiências internacionais em relação à temática, que podem ser levadas em consideração para a construção das políticas públicas brasileiras. Entre os países citados, estão Uruguai e os membros da União Europeia – como exemplos de experiências robustas -, Austrália e China.
Para Juliana Gonçalves, técnica de programas e projetos do Cenpec, chamou atenção o relato dos estudos sobre os Estados Unidos durante a pandemia, em que a rápida transição para a aula on-line intensificou desigualdades, constatando que estudantes de baixa renda acessaram menos as plataformas virtuais de ensino. Entre os motivos, estão a falta de infraestrutura, de habilidades necessárias para ter sucesso em ambientes híbridos e de professoras(es) capacitadas(os) para conduzir as aulas neste formato.
No Brasil, com o fechamento das escolas durante a crise sanitária, as(os) estudantes mais impactadas(os) também foram aquelas(es) com dificuldade de acesso a equipamentos tecnológicos e conectividade, além de espaço físico adequado para os estudos e o engajamento das famílias nas atividades escolares. Levando em conta essas múltiplas desigualdades, percebemos que a regulamentação da aprendizagem híbrida – seja em caráter emergencial, de recomposição de aprendizagem ou de ampliação da oferta pedagógica – requer tempo, cautela e deve ser orientada por planejamento, conhecimento técnico, contextualização e amplo debate público”.
✏️ Recomendações
Em sua última parte, o relatório aponta recomendações para a regulamentação da aprendizagem híbrida e o seu uso em curto, médio e longo prazo. Entre elas, estão:
A regulamentação do uso de aprendizagem híbrida para situações pós-emergenciais, em caráter limitado e com tempo de duração definido, especificando o papel de estados e municípios na oferta de oportunidades de ensino e controle das estratégias.
A criação de equipes para a redação de planos de retomada com medição de progresso.
O redesenho e a priorização dos currículos e materiais didáticos para recomposição de aprendizagem seguindo critérios técnicos e com metas realistas, com a contratação ou engajamento de equipes especializadas.
O estabelecimento de parcerias com universidades/centros de pesquisa para avaliação do progresso da retomada.
Para Juliana, um dos principais desafios se relaciona à formação docente e a como ajudar essas(es) profissionais a criarem e recriarem práticas pedagógicas alinhadas à aprendizagem híbrida:
Também é importante que as(os) professoras(es) sintam-se capazes de refletir de forma crítica sobre o papel do uso das tecnologias, tanto no desenvolvimento de experiências educativas, quanto no tratamento e na proteção de dados. A aquisição dessas novas habilidades não é tarefa simples. Demanda um tempo de experimentação e consolidação da aprendizagem. Requer horas de estudos, planejamento e prática. Cabe à gestão educacional e escolar apoiar a formação docente e investir em recursos educacionais digitais para a escola”.
Juliana Gonçalves, técnica de programas e projetos do Cenpec
Para ela, alinhar a aprendizagem híbrida a outras reformas educacionais é fundamental:
“Nesse sentido, o estudo aponta que o acesso às tecnologias é um direito educacional básico, mas não mudará a relação das(os) estudantes com a escola, se dissociado de outras transformações necessárias tais como na pedagogia, nos materiais didáticos, avaliação e sistema de incentivos”.
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