23/9 é o Dia Internacional das Línguas de Sinais. Saiba mais sobre a data e a importância para a educação
Desde 2018, 23 de setembro é celebrado como o Dia Internacional das Línguas de Sinais. A data foi definida na 72ª Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), em dezembro de 2017, como parte da Semana Internacional dos Surdos. O objetivo deste dia é ampliar a conscientização sobre o papel da língua para a inclusão das pessoas surdas e promover o uso da língua de sinais.
Esta resolução reconhece a importância de a língua de sinais e os serviços em línguas de sinais estarem disponíveis para os surdos o mais cedo possível.”
Colin Allen, presidente da Federação Mundial dos Surdos (em inglês, World Federation of the Deaf – WFD)
Fazem parte da Semana Internacional dos Surdos as seguintes datas: Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiência (21/9); Dia Internacional da Língua de Sinais (23/9); e Dia Nacional dos Surdos (26/9).
História das línguas de sinais
As línguas de sinais são línguas visuais criadas em comunidades de pessoas surdas, ou derivadas de outras línguas de sinais. Nessa modalidade de língua, os sinais não são gestos, mas sim palavras articuladas principalmente pelas mãos e decodificadas por meio da visão.
O pioneiro no uso da língua de sinais na educação de surdos foi o clérigo francês Charles Michel de l’Epée, em meados do século XVIII. De l’Épée criou um método de ensino para pessoas surdas e um alfabeto manual, que deu o nome de Língua de Sinais Francesa. Também fundou o Instituto Nacional de Surdos-Mudos, em Paris, a primeira escola de surdos do mundo.
No entanto, durante muitos anos, predominou na comunicação com as pessoas surdas o oralismo, defendido pelo cientista inglês Alexandre Graham Bell, o criador do aparelho telefônico. O prestígio de seu defensor no cenário científico da época era tão grande que, em 1880, num congresso de Milão, os participantes votaram pela proibição da língua de sinais como método de educação de surdos. Em decorrência disso, as línguas de sinais foram banidas dos ambientes educativos por mais de 100 anos.
Apesar dessa proibição, o uso das línguas de sinais resistiu e muitos linguistas se dedicaram a estudá-las. O primeiro foi o estadunidense William Stokoe, que, na década de 1960, identificou nelas aspectos lexicais e sintáticos típicos de línguas genuínas.
Línguas de sinais pelo mundo
Ao contrário do que muitos acreditam, não há uma língua de sinais universal. De acordo com o site Ethnologue: Languages of the World, há 144 línguas de sinais no mundo.
A variação está presente nas línguas de sinais. Em países falantes da língua portuguesa, por exemplo, há diferentes línguas de sinais: no Brasil existe a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Língua de Sinais Kaapor Brasileira; em Portugal, a Língua Gestual Portuguesa (LGP); em Angola, a Língua Angolana de Sinais (LAS); e em Moçambique, a Língua Moçambicana de Sinais (LMS).
Além disso, em uma mesma língua de sinais, há variações regionais ou sotaques, como acontece nas línguas faladas. Essas variações têm relação com características culturais, geográficas, históricas ou mesmo didáticas, de acordo com os métodos adotados em cada instituição de ensino.
O que é Libras
Com origem na Língua de Sinais Francesa, a Libras é a sigla de Língua Brasileira de Sinais, adotada pela maioria das pessoas surdas em nosso país para a comunicação com outras pessoas, surdas ou ouvintes.
A educação de surdos ganhou espaço no Brasil com a vinda do professor francês Eduard Huet, que ficou surdo aos 12 anos, a convite de D. Pedro II. Em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país, Huet fundou a Imperial Instituto de Surdos Mudos, primeira escola para crianças surdas, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines).
Em 2002, a Libras foi instituída, por meio da Lei n. 10.436, como a língua materna da comunidade surda no Brasil.
Em 2005, o decreto n. 5.626 incluiu a Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores em nível médio e superior. O decreto prevê também o ensino da língua de sinais na educação básica e em universidades por docentes com licenciatura plena em letras.
Você sabia? Segundo o IBGE, em 2013, cerca de 2,2 milhões de pessoas (1,1% da população) possuíam deficiência auditiva. Essa incidência foi mais frequente entre as pessoas sem instrução e com fundamental incompleto (1,8%) e no grupo de 60 anos ou mais de idade (5,2%). Foi a única deficiência com resultados estatisticamente diferenciados por cor ou raça, em que brancos (1,4%) apresentam proporção superior a pretos e pardos (ambos com 0,9%).
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