Em audiência pública no Senado ocorrida ontem (07/05), Abraham Weintraub, ministro da Educação, afirmou que os bloqueios nas verbas destinadas às universidades federais podem ser revistos. Segundo o ministro, “todo mundo no País está apertando o cinto” e não houve cortes, mas “contingenciamento”.
Durante sua fala na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), Weintraub condicionou a reversão do bloqueio de 30% nas verbas à aprovação da reforma da Previdência. O ministro acredita que a aprovação da nova Previdência retomará o crescimento da economia e possibilitará, assim, rever a decisão do MEC.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, Mônica Gardelli Franco, diretora-executiva do CENPEC Educação, avalia que o bloqueio de recursos afeta todo o sistema educacional: “Não se faz educação básica de qualidade sem universidade fortalecida”. Para Franco, sem uma universidade forte, não haverá “educadores profissionais para dar suporte às escolas”.
O orçamento do ministério como um todo foi afetado pelas restrições no orçamento, que atingiram também a educação básica e mesmo bandeiras do governo de Jair Bolsonaro, como o ensino técnico profissional e a distância.
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