Jogo digital que auxilia na conscientização sobre a dengue.
Um computador por dupla.
Game “Contra dengue”, disponível gratuitamente (parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp).
Data show.
Usar os games para aproximação de questões relevantes do ponto de vista científico e social.
Aprender, de forma lúdica, como combater a transmissão da dengue; desenvolver habilidades de atenção e de coordenação, no uso dos recursos do computador.
Crianças e adolescentes
Sala de informática, telecentro ou lan house da comunidade
1 encontro de 1h30
Início de conversa
O vírus da dengue, provavelmente, se originou de vírus que circulavam em primatas, na África. O crescimento populacional aproximou as habitações da região à selva. Assim, mosquitos transmitiram vírus ancestrais dos primatas aos humanos que, após mutações, originaram os quatro diferentes tipos de vírus da dengue que conhecemos.
A doença foi trazida para o continente americano a partir da Europa, com a colonização e o tráfico de escravizados. É hoje um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliadas a características urbanas, favorecem a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto o europeu, registram a presença do mosquito e casos de dengue.
No Brasil, existem registros de epidemias de dengue no estado de São Paulo, nos anos de 1851/1853 e 1916 e no Rio de Janeiro, em 1923. Em 1950, a doença foi praticamente eliminada do país, em virtude do combate ao mosquito Aedes aegypti, por meio da campanha de erradicação da febre amarela, da qual ele também é transmissor. Mas, na década de 1980, novos casos foram registrados. Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia e Goiás respondem por 71% desses casos, em função das altas temperaturas e volume de chuvas.
O ressurgimento da dengue, em escala global, é atribuído a diversos fatores, ainda não bem conhecidos. Os mais importantes são: as medidas de controle, em países onde ela é endêmica (própria de determinada região), são poucas ou inexistentes; o crescimento da população humana, com grandes mudanças demográficas; a expansão e alteração desordenadas do ambiente urbano, com infraestrutura sanitária deficiente, propiciando o aumento da densidade da população vetora; o aumento acentuado no intercâmbio comercial entre múltiplos países e consequente aumento no número de viagens aéreas, marítimas e fluviais, favorecendo a dispersão dos vetores e dos agentes infecciosos.
Os sintomas da doença consistem em: forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele, semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; tonturas; extremo cansaço; moleza e dor no corpo; muitas dores nos ossos e articulações.
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença é que, quando acaba a febre, começam dores abdominais fortes e contínuas; vômitos persistentes; pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; manchas vermelhas na pele; sonolência; agitação e confusão mental; sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória; perda de consciência.
Não há remédio contra a dengue. Os médicos aconselham a ingestão de muito líquido, evitando café, refrigerante e leite para não irritar o estômago. Remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS) não devem ser tomados para baixar a febre, porque facilitam a hemorragia. Analgésicos à base de dipirona (novalgina, dorflex, anador) devem ser evitados em pessoas com pressão baixa, pois podem diminuir a pressão e causar manchas de pele.
Um medicamento muito usado na dengue é oparacetamol, por suas propriedades analgésicas e antitérmicas, boa tolerância e poucos efeitos colaterais.
O controle preventivo da dengue é feito basicamente através do combate ao mosquito vetor, principalmente na fase da produção das larvas. Deve-se evitar o acúmulo de água em possíveis locais de desova dos mosquitos. É importante tratar de todos os lugares onde a água pode ser acumulada. O mosquito da dengue coloca seus ovos em lugares com água parada limpa.
Pesquisas recentes mostraram que o uso de borra de café nos locais de potencial proliferação de larvas é extremamente eficiente na aniquilação do mosquito, segundo descobertas de cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto (SP).
Ainda não há uma vacina disponível contra a dengue, mas ela já está sendo desenvolvida e testada em seres humanos.
Na prática
Sugestão de encaminhamento
Pergunte às crianças e aos adolescentes o que já ouviram falar sobre a dengue e se já receberam em suas casas algum agente de saúde para controle de focos do mosquito. Eles sabem quem transmite a doença e como se formam os focos de criação de mosquitos? Conhecem alguém que já teve a doença? Sabem quais são os sintomas?
Explique que a dengue é uma doença infecciosa causada por quatro tipos diferentes de vírus: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, que ocorre principalmente em áreas de climas tropicais e subtropicais, quentes e úmidos, como o Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
A dengue ocorre de maneira súbita e provoca febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz.
O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América do Sul, no período colonial, através de barcos com escravos (navios negreiros) provenientes da África, onde a doença existia. Houve casos em que os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os chamados “navios-fantasmas”.
A forma de combater a dengue é eliminar os focos de reprodução dos mosquitos que gostam de proliferar em água parada limpa; colocar telas nas janelas e portas; usar repelente.
Projete para eles uma animação sobre a dengue, produzida pelo Ministério da Educação (MEC) e vá clicando nas indicações para acompanhar as informações e desdobramentos.
A seguir, proponha um game de combate à dengue, a ser jogado no computador. Eles formarão duplas e cada uma utilizará um computador. Os integrantes da dupla devem se revezar no jogo. Enquanto um joga, o outro observa e ajuda, dando sugestões. Eles deverão observar como são os focos de reprodução e o que se usa para combater o mosquito transmissor.
Antes, você deve baixar e instalar o arquivo do game no site em que está disponível. Oriente-os a abrir o jogo e deixe um tempo de 40 minutos para que joguem à vontade. Percorra as duplas para observar se têm alguma dificuldade de acessar o jogo, de jogar ou de se relacionar.
E se? Se perceber que um participante da dupla está monopolizando o jogo, sente-se junto a eles e converse sobre o assunto, de forma que criem regras de revezamento e os dois possam usufruir do jogo. O revezamento pode ser por tempo de jogada ou a cada obstáculo transposto.
Hora de avaliar
Depois do tempo estipulado, abra a discussão sobre o jogo: gostaram? Foi fácil ou difícil? Que desafios encontraram para dar seguimento às etapas do jogo? Aprenderam algo sobre a dengue, jogando?
Para ampliar
O que mais pode ser feito?
Um álbum de desenhos e de explicações sobre a dengue, que pode ser oferecido para a biblioteca da escola.
Além disso, as crianças, com sua ajuda, poderão preparar desenhos e pequenos textos para serem usados em reuniões com as famílias para esclarecimentos sobre a doença. A reunião poderá ser feita em parceria com a Unidade Básica de Saúde, podendo-se projetar um pequeno vídeo que dê um panorama sobre a doença e o combate a ela, como o disponível abaixo:
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