HQ na sala de aula

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HQ na sala de aula

Videoaula com o quadrinhista Rodrigo Bueno. Autoria: Plataforma Educação&Participação
O que é?

Vídeoaula sobre histórias em quadrinhos na sala de aula.

Material
  • Computador.
  • Data show.
Finalidade

Conhecer a origem e a evolução das HQs, sua contribuição para a sala de aula e dicas de como trabalhar com elas, em oficinas pedagógicas com crianças e com adolescentes.

Expectativa

Aprender a usar a linguagem de HQs como forma de expressão no trabalho com crianças e com adolescentes, ampliando seu repertório cultural.

Público

Professores e educadores sociais

Espaço

Sala de aula, de atividades, biblioteca, sala de leitura ou outro ambiente onde se possa projetar vídeo

Duração

1 encontro de 1h30


Na prática

O vídeo HQs na sala de aula é composto por 5 blocos, de curta duração, a saber:

Bloco 1Apresentação do cartunista (8min28s)
Bloco 2. História das histórias em quadrinhos (4min27s)
Bloco 3. Convenções das linguagens (9min56s)
Bloco 4. Criação do personagem (5min25s)
Bloco 5. Dicas de sala de aula (9min20s)

Existem várias possibilidades de se trabalhar com o vídeo. O coordenador pedagógico da instituição pode, por exemplo, projetar os cinco blocos, um a um, fazendo pequenos intervalos entre eles, para que o grupo de professores/educadores possa comentar e registrar o que consideraram de mais significativo em cada um deles, subsidiando-se para a discussão final, no coletivo.

E se?
Se a instituição não contar com coordenador pedagógico, o próprio grupo pode organizar a pauta, coletivamente, e indicar um dos participantes para fazer a coordenação do encontro.

Da mesma forma, pode-se dividir os profissionais em grupos e propor que cada grupo assista a um ou dois blocos para socializarem os assuntos, posteriormente, entre si. O importante é que discutam os conteúdos tratados, de forma que saiam do encontro com mais clareza e segurança de como trabalhar essa linguagem com suas turmas de crianças e de adolescentes.

Sugere-se que o grupo indique uma comissão para realizar os registros das discussões e das propostas de trabalho criadas a partir dos vídeos, para serem reproduzidos ou arquivados em computador e disponibilizados para todos.

Os blocos do vídeo e seus conteúdos

 O bloco 1 diz respeito à trajetória do cartunista Rodrigo, suas descobertas e reflexões, como educador social e professor, na interação com as HQs e com as crianças e adolescentes. Certamente, muitos educadores  se identificarão  com situações trazidas pelo autor.


Bloco 1. Apresentação do cartunista

Em História das histórias em quadrinhos, Rodrigo aborda o nascimento dessa linguagem artística, sua relação com a linguagem verbal e a evolução ocorrida através dos tempos. Confira.

Bloco 2. História das histórias em quadrinhos

No bloco 3, o autor apresenta várias convenções técnicas utilizadas pelos quadrinhistas, fazendo observações a respeito de cada uma delas e ensinando como o educador pode fazer o melhor uso delas no trabalho com as crianças e os adolescentes.

Bloco 3. Convenções das linguagens

No bloco 4, o cartunista fala da importância do personagem para as HQs e do processo de sua criação,  orientando o professor/educador social em como proceder para que as crianças e os adolescentes se sintam motivados a criar o seu.

Bloco 4. Criação do personagem

Dicas de sala de aula é o bloco que se destina a orientar o professor/educador a fazer uso das HQs na situação da sala de aula, com estratégias lúdicas, adequadas e respeitosas.

Bloco 5. Dicas de sala de aula

Hora de avaliar

Após a projeção do vídeo, os professores/educadores sociais, em grupos, devem avaliar as possibilidades de uso das HQs na sala de aula, retomando os aspectos centrais apresentados em cada bloco, como:

Por que trabalhar com HQs na sala de aula?

Que papel tem o personagem na produção de quadrinhos?

Que convenções técnicas se usam para identificar diferentes planos (alto, baixo, médio); proximidade (perto/longe); tamanho( grande/pequeno; alto/baixo); sentimentos diversos (alegria, ternura, tristeza, raiva)?

Que cuidados o professor/educador deve ter em relação às crianças, adolescentes, jovens e às suas produções?

Para ampliar

Pode-se organizar uma oficina de HQ com profissionais de outras instituições próximas, em encontro de formação ou com a comunidade.  Neste caso, pode-se contar com a participação da turma, orientada pelos professores/educadores.

A aproximação com a linguagem específica das HQs deverá ser bem-cuidada, com a disponibilização de muitas revistas e livros, com diferentes personagens, de diferentes épocas e lugares. A participação de algum profissional da área será muito oportuna e produtiva, valendo batalhar pela sua presença.

Para saber mais


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