Jovens, ensino médio e crenças no futuro

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Jovens, ensino médio e crenças no futuro

CENPEC. Boletim Educação&Equidade n. 6. São Paulo, set. 2017.

Em 2009, a emenda constitucional n. 59 tornou o ensino médio obrigatório, com o objetivo de o Estado garantir a todos os jovens o acesso a essa etapa da escolarização.

Contudo, a pesquisa “Políticas para o ensino médio: o caso de quatro estados (Ceará, Pernambuco, Goiás e São Paulo)”, realizada pelo CENPEC Educação em 2015 e 2016, constatou que a desigualdade entre os jovens de grupos sociais diversos está aumentando tanto no nível da aprendizagem, como na relação do jovem com a escola e o conhecimento.

Algumas das causas dessa disparidade são o tratamento e as oportunidades diferenciadas entre ensino integral e parcial, com vantagem para os alunos das escolas em tempo integral.

Para conhecer melhor as expectativas, os desafios e a relação que esses jovens estabelecem com a escola e o saber, foram aplicados 669 questionários, preenchidos por alunos de 24 escolas públicas estaduais de 17 municípios – seis escolas em cada um dos estados estudados, priorizando as localizadas em territórios com maior vulnerabilidade socioeconômica.

ACESSE O BOLETIM EDUCAÇÃO&EQUIDADE

CENPEC. Boletim Educação&Equidade n. 6. São Paulo, set. 2017.


Esta publicação é um dos produtos da pesquisa Políticas para o Ensino Médio: o caso de quatro estados
Período de realização: 2015 a 2016
Parceira: Fundação Tide Setubal

Ementa
A pesquisa buscou descrever as políticas para o Ensino Médio nos estados do Ceará, Goiás, Pernambuco e São Paulo, analisando os pontos em comum, o impacto da diversificação da oferta concomitante de período parcial e integral, e as reações e percepções dos agentes escolares a essas políticas. 

A pesquisa foi executada por uma equipe central de coordenação e grupos de pesquisadores locais nos quatro estados. Foram empregados métodos qualitativos (realização de entrevistas, visitas a escolas e análise de documentos) e quantitativos (análise de dados de bases públicas).

A principal conclusão é que há uma forte associação entre diversificação da matrícula – de período integral e parcial – e estratificação social.