Aceleração da Aprendizagem

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Aceleração da Aprendizagem

Parceiro investidor

Fundação Volkswagen.

Abrangência

Acre, Espírito Santo, Roraima, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte, Goiás, Rondônia, Tocantins, Rio de Janeiro, Paraíba.

Parcerias

Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo e secretarias de Educação dos municípios participantes.

Público

Técnicos(as) de secretarias, diretores(as) e gestores(as) escolares, coordenadores(as) pedagógicos(as) e professores(as).

Vigência

1998 – 2016

Produtos

Publicações:

  • Ensinando e Aprendendo pra Valer! Relatório de acompanhamento do trabalho nas Classes de Aceleração. Cenpec (1998).
  • Aceleração de Estudos: enfrentando a evasão no ensino noturno. Cenpec; Summus (2001).
  • Movimento é Vida: Ensinar e Aprender – Educação Física – Ensino Fundamental-Ciclo II – Livro do Aluno. Cenpec (2006).
  • Movimento é Vida: Ensinar e Aprender – Educação Física – Ensino Fundamental-Ciclo II – Livro do Professor. Cenpec (2006).
  • Ensinar e Aprender – Arte: Educação Artística – Ensino Fundamental – Ciclo II. Cenpec (2006).
  • Ensinar e Aprender Vol.4 – Módulos 1 a 5. Cenpec; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (2006).
  • Ensinar e Aprender V.4 – Fichas Individuais. Cenpec; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (2007).
  • Ensinar e Aprender – Arte: Ensino Fundamental Ciclo II – Volume do professor – Nova ortografia. Cenpec (2010).
  • Ensinar e Aprender + Língua Portuguesa – Material do Aluno V.1-3. Cenpec (2011).
  • Ensinar e Aprender + Língua Portuguesa – Material do Professor V.1-3. Cenpec (2011).
  • Ensinar e Aprender no Mundo Digital Vol.1-4. Cenpec (2011).
  • Ensinar e Aprender – Tocantins – Material do professor. Cenpec (2010). 
  • Ensinar e Aprender – Tocantins – Material do aluno. Cenpec (2010).
  • Aceleração da Aprendizagem – 1º ao 5º ano – Espírito Santo. Cenpec (2013).  4 volumes. 
  • Ensinar e Aprender – 6º ao 9º ano – Espírito Santo. Cenpec (2013). 25 volumes. 


Sobre o projeto

Projeto de formação continuada que visa desenvolver ações que contribuam para corrigir a defasagem idade-série de estudantes multirrepetentes do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental, interrompendo o ciclo da reprovação e da exclusão escolar. A formação conta com o apoio de material didático-pedagógico para docentes e estudantes, produzido pelo Cenpec.

Irradiação do projeto

Inicialmente desenvolvido nos estados de São Paulo e Paraná, o projeto de Aceleração de Aprendizagem coincidiu com a implementação, pelo Ministério da Educação (MEC), de uma política nacional de fomento a programas de correção de fluxo escolar, dada a enormidade do problema de defasagem idade-série no país.

Assim, a parceria entre o Cenpec, a Fundação Volkswagen se ampliou a secretarias estaduais e municipais de diversas regiões o Brasil para irradiar a metodologia do Programa de Aceleração de Aprendizagem. O objetivo era promover a formação de técnicas das secretarias e a apropriação da implementação e do acompanhamento das classes de aceleração.

O programa visava inicialmente corrigir o fluxo escolar das(os) estudantes das quatro primeiras séries do ensino fundamental e em 1998, já se registravam as adesões de 24 estados e 719 municípios do país. Destes, diversos estados e municípios entraram em contato com o Cenpec solicitando assessoria para implantação do Projeto de 1ª a 4ª série e outros de 5ª a 8ª série e, em muitos casos, o desenvolvimento da formação continuada de professoras(es). 

Em 2008 uma nova demanda foi apresentada ao Cenpec, desta feita pela Secretaria da Educação e Cultura do Tocantins, solicitando a reedição do material pedagógico elaborado com metodologia específica para adolescentes com defasagem idade-série, com ampliação do número de áreas. Entre 2009 e 2010 foram realizados os encontros de formação para docentes de toda a rede pública estadual do Tocantins. Entre 2011 e 2013 o Programa foi implantado e consolidado no município de Resende-RJ. Entre 2012 e 2014 o Programa foi implantado e consolidado no Estado do Espírito Santo, e teve ampliação nos Estados da Bahia e Paraíba.

Colocar em ação projetos tão dependentes de mudanças na prática docente implicava vinculá-los a um programa de formação de professoras(es), que deviam ser estimulados e apoiados para incorporar os princípios norteadores da proposta e atuar com essas turmas bastante heterogêneas, apropriando-se de nova sistemática de avaliação. Implicava, também, propiciar a diretores, supervisores, coordenadores ou outras(os) técnicas(os) das diversas instâncias do sistema de ensino a necessária sustentação, mediante capacitação específica, para que pudessem acompanhar e apoiar o desenvolvimento do projeto nas escolas. 

Além da produção de material didático específico e da formação dos regentes dessas classes, os projetos compreendiam a adoção de uma série de medidas de ordem administrativo-pedagógica, de organização da escola e disponibilidade de recursos em sala de aula, de condições materiais e estímulo aos docentes e, ainda, o preparo de técnicas(os) da rede para acompanhar o desenvolvimento do projeto nas escolas.

Esse programa, aliado a outras medidas ministeriais de alcance nacional, refletiu-se nos indicadores educacionais do país: as taxas de reprovação nas quatro séries iniciais caíram consideravelmente, assim como a média de anos necessários para o aluno completar as oito séries do ensino fundamental.