Entrevista: Formação de alfabetizadores

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Entrevista: Formação de alfabetizadores

A formação inicial e continuada de professores voltados à alfabetização é um desafio para as universidades. Vários fatores influem nesse cenário: o tempo dedicado aos conteúdos no currículo dos cursos superiores de Pedagogia é um deles.

Segundo a professora da Unifesp Claudia Vóvio, há pouco tempo dedicado a questões de linguagem e ao sistema de escrita alfabética. “Para se tornar alfabetizador, é preciso conhecer os objetos de ensino”, ressalta a especialista em alfabetização, letramento e formação docente.

Na entrevista a seguir, gravada em junho de 2013, Claudia Vóvio reflete sobre a formação de alfabetizadores e suas especificidades. No primeiro bloco do bate-papo com o também pesquisador Antonio Gomes Batista, a professora discute as seguintes questões:

O que é alfabetização? O que é letramento? É possível alfabetizar letrando? Existe uma idade certa para alfabetizar? Que metodologias e estratégias podem ser adotadas para o ensino da língua escrita no início do Ensino Fundamental? E na Educação Infantil?

No segundo e último bloco, o foco é o ensino-aprendizagem da língua escrita:

Especificidades da alfabetização. Dicas de práticas de alfabetização e letramento que os educadores podem desenvolver em sala de aula.

Claudia Vóvio

Especialista em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP), tem larga experiência na área de educação, com ênfase em: educação de jovens e adultos; alfabetização; letramento; formação de educadores e currículo. Professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), colaboradora do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da ONG Ação Educativa e coautora do livro Viver, aprender: educação de jovens e adultos (vencedor do Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), em 2006, na categoria Material Didático).