Videodicas: que tal organizar uma batalha de slam com a turma?

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Videodicas: que tal organizar uma batalha de slam com a turma?

Nova série de vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa traz dicas de como trabalhar os cinco gêneros textuais do concurso em sala de aula

Por Stephanie Kim Abe

Engana-se quem pensa que poema é coisa antiga, sem graça e difícil de entender. Poesia também pode ser tratar das alegrias e dos problemas do cotidiano, trazendo as gírias da vez, os sentimentos que nos afligem hoje. Principalmente se for um slam – batalha em que cada pessoa (slammer) recita suas próprias criações. 

Não à toa, essa é uma das formas que a Olimpíada de Língua Portuguesa tem trabalhado esse gênero textual nos materiais de apoio oferecidos aos(às) docentes participantes do concurso, em uma tentativa de aproximar estudantes da produção poética. 

Foto: arquivo pessoal

Como explica Esdras Soares, da equipe do Programa Escrevendo o Futuro (Itaú Social/Cenpec):

Entendemos que o slam pode ser um recurso muito interessante e potente para aproximar os(as) estudantes do fazer poético, porque envolve poesia, performance e competição.”

Esdras Soares

Mas como organizar uma competição de slam? Quais as principais regras a serem seguidas? E os cuidados a serem tomados? Para responder essas questões, a Olimpíada convidou a professora, poeta e editora independente Dinha. No novo vídeo de 10 minutos, ela utiliza toda a sua experiência para dar dicas certeiras de como organizar esse evento na escola, trazendo toda a potência do slam e buscando desmistificar que a poesia é algo de homens brancos, de classe média alta.

Quando a gente faz uso do slam na escola, a gente consegue fazer justamente isso: quebrar algumas dessas barreiras que impedem que crianças e adolescentes se apropriem da literatura e se envolvam e se empolguem com ela.”

Dinha

Assista o vídeo completo abaixo:


Vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa

No concurso, docentes participantes trabalham com cada ano ou série um tipo de gênero: 5º ano do Ensino Fundamental trabalha com poema; 6º e 7º anos com Memórias literárias; 8º e 9º anos com crônica; 1ª e 2ª séries do Ensino Médio com Documentário e, por fim, o Artigo de Opinião com a 3ª série. 

Uma vez inscritos, as turmas começam a trabalhar e realizar atividades sobre cada um dos gêneros. Como explica Esdras Soares:

Os professores fazem isso com apoio dos Cadernos Docentes, publicações produzidas pela equipe do concurso sobre cada um dos gêneros e que possuem sequências didáticas com orientações para a produção de textos e/ou documentários, no caso dessa categoria de audiovisual. Esses vídeos foram pensados como uma maneira de ampliar essas reflexões e propostas de atividades dos Cadernos Docentes. Tentamos também trazer novidades e variar as linguagens dos nossos materiais – que são majoritariamente escritos -, explorando o audiovisual.”

Esdras Soares

Em cada um dos vídeos, que têm entre 8 a 13 minutos, um(a) convidado(a) especial traz as suas experiências pessoais, dicas e discussões sobre a produção de textos de cada um dos gêneros tratados. 

Eles serão divulgados aqui no Portal Cenpec nas próximas semanas. Todos os vídeos têm versões com acessibilidade, que podem ser acessados no site do Programa Escrevendo o Futuro

Além de atender essa necessidade imediata de quem participa do concurso, nosso desejo é que essas produções sejam utilizadas em outras situações que não apenas a participação na Olimpíada de Língua Portuguesa.”

Esdras Soares

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