

Desde muito cedo, muitas crianças percebem a relação dos mais velhos com a escrita. Se elas têm familiares ou outras pessoas próximas que oferecem livros (impressos ou digitais) e vídeos, contam histórias, as levam a bibliotecas, cinemas, teatros, centros culturais e outros espaços onde é possível o contato direto com práticas letradas, seu ingresso nessa cultura se torna mais fácil e prazeroso.
No entanto, por razões socioeconômicas, grande parte da população tem acesso a esses bens culturais apenas por meio da escola.
cantinho da leitura; leitura e narração de histórias diárias (momentos de leitura individual, silenciosa, e em grupo, com reconto, apresentação e conversa sobre livros); empréstimo sistemático de livros; correspondência com escritores e outros criadores/difusores da cultura letrada etc.
leitura, narração de histórias no recreio e nas festas escolares; criação e organização de biblioteca escolar; organização de saraus, feiras de livros, visitas de escritores; correspondência com escritores etc.
visitas frequentes a ambientes de difusão da cultura letrada (bibliotecas municipais, universidades, livrarias, feiras de livros, sessões de narração de histórias, teatros, cinemas, museus, lan houses, passeios letrados etc.
Promover a leitura de diversos gêneros textuais (contos, romances, poemas, textos jornalísticos e de divulgação científica, blogs, entre outros) e em suportes variados (manuscritos, impressos, epigráficos e digitais).
Discutir crenças e atitudes correntes sobre a leitura.
Criar para ler, ler para criar: conheça espaços de leitura inusitados:
Borracharia Biblioteca
Biblioteca sobre duas rodas
Entre pães e livros
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Essas atividades só fazem sentido se realizadas entre os leitores em formação e se houver um bom mediador.
Mas o que é um bom mediador?
Assista ao lado o vídeo:
Letra viva – Crianças: protagonistas da produção cultural.
Conheça algumas dicas e trabalhos interessantes para medição da leitura na escola
A série Letra viva: infância, cultura e educação,
da TV Escola,
trata de alfabetização e letramento na Educação Infantil e no
Ensino Fundamental.
Os vídeos apresentam ideias e experiências interessantes que articulam diferentes linguagens e formas para introduzir as crianças no mundo da leitura e da escrita. Nas propostas, as crianças são protagonistas do ensino-aprendizagem, e os professores têm a função fundamental de mediar esse processo.
Assista a um trecho do primeiro vídeo da série, ao lado.
Professor Antonio Candido, em “O direito à literatura“
(CANDIDO, 2004)
O professor Antonio Candido, em "O direito à literatura" (CANDIDO, 2004), defende
a literatura como "manifestação universal de todos os homens em todos os tempos".
Ouça o áudio com um trecho deste célebre artigo.
"Eu tinha vergonha em dizer que gostava de poesia, considerada, por muitos, coisa de afeminado ou lunático", confessa o poeta e produtor cultural Sérgio Vaz à revista Na Ponta do Lápis.
No vídeo abaixo Caminhos da escola: a aventura da leitura na educação, da TV Escola, alunos de escolas públicas falam por que gostam ou não de ler, e professores apresentam interessantes trabalhos com leitura.
Em seu livro Ouvir nas entrelinhas, a pesquisadora argentina Cecilia Bajour (2012) discorre sobre a importância da escuta na formação de leitores. Ouça: