Respostas para o Amanhã: sustentabilidade é destaque entre semifinalistas

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Respostas para o Amanhã: sustentabilidade é destaque entre semifinalistas

Conheça os 20 projetos semifinalistas, saiba como foi a seleção e entenda os próximos passos do programa global da Samsung

Produção de biogás por meio do reaproveitamento de resíduos orgânicos, desenvolvimento de tijolo ecológico e sabonete natural, produção de bioplástico, criação de lixeira inteligente para a separação do lixo, desenvolvimento de sistema de irrigação alternativo de baixo custo. 

Esses projetos, que mais parecem oriundos de algum programa de iniciação científica universitária, são, na verdade, propostas realizadas por estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de todas as regiões brasileiras. Esses são alguns dos temas dos 20 projetos semifinalistas do Prêmio Respostas para o Amanhã – iniciativa brasileira do Solve for Tomorrow, programa global da Samsung, que, no Brasil, tem coordenação geral do Cenpec.

Conheça os 20 projetos semifinalistas

Foto: reprodução

Isabel Costa, gerente de Cidadania Corporativa da Samsung Brasil, afirma:

No país desde 2014, o programa Solve for Tomorrow mostra mais uma vez sua importância para o cenário nacional da educação, reunindo exemplos que evidenciam o impacto positivo de integrar os conteúdos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática às demandas da sociedade.”

Isabel Costa

Processo de seleção

Como podemos notar pelos projetos citados, o tema da sustentabilidade ganhou destaque entre os semifinalistas. Mas também foram selecionadas ações voltadas para o enfrentamento de questões globais, como o combate à pandemia de Covid-19 – caso do dispositivo para desinfecção de máscaras faciais e do protótipo de sistema anti-Covid-19 para o ambiente escolar.

Foto: reprodução

Ana Cecília Arruda, coordenadora de Programas e Projetos do Cenpec, destaca:

Além disso, as propostas selecionadas priorizam a busca de soluções viáveis dentro do contexto escolar, considerando-se os recursos disponíveis na comunidade.”

Ana Cecília Arruda

As 20 equipes semifinalistas somam um total de 79 estudantes, 54 alunas e 25 alunos, com idades entre 16 e 18 anos. Desses, 34 estão no 3º ano do ensino médio. Dos 20 professores e professoras orientadores(as), 12 indicaram parceria com outro(a) docente. No total, são 32 professores(as), entre orientadores(as) e parceiros(as), sendo 19 homens e 13 mulheres. Há projetos vindos de todos os estados brasileiros, sendo sete da região Nordeste. 

A escolha dos semifinalistas foi feita por um comitê técnico de avaliação, com base nos critérios definidos pelo regulamento do Prêmio: relevância científica, viabilidade, habilidades mobilizadas, criatividade e inovação, entre outros.

A avaliadora Flávia Catunda Vasconcelos, mestra em Ensino das Ciências, doutora em Ensino de Química e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), destaca o empenho dos(as) professores(as) participantes em estimular os(as) estudantes a se engajar em atividades de investigação e criação baseadas em ciência e tecnologia:

SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas

São docentes que encantam alunos e alunas com a ideia de desenvolver atividades de pesquisa científica. Independentemente da estrutura da escola, percebemos o cuidado para mostrar aos jovens que esse é um caminho de desenvolvimento pessoal e coletivo.”

Flávia Catunda Vasconcelos

Para Flávia, que já atuou em outras duas edições da premiação, a preocupação com a formação para a cidadania e o rigor metodológico são algumas das qualidades dos projetos desta edição:

Mesmo com a continuidade do isolamento e das restrições de circulação em 2021, as equipes inscritas se empenharam em manter a qualidade e buscar soluções para os problemas do seu entorno. São propostas relevantes, que demonstram a potencialidade que está presente nas escolas.”

Flávia Catunda Vasconcelos

Próxima etapa: mentoria

De 28 de agosto até o dia 30 de setembro, as 20 equipes semifinalistas passam por um processo de mentoria, que tem como objetivo refinar e detalhar cada projeto, além de iniciar a criação dos protótipos. 

Como explica Ana Cecília Arruda:

A mentoria é uma oportunidade para as equipes aprimorarem suas propostas, além de trocarem entre si experiências e respostas para os desafios da investigação científica.”

Ana Cecília Arruda

Organizadas semana a semana, as atividades incluem reuniões síncronas com mentores(as), webinares, momentos de interação entre as equipes e a elaboração de registros (diário de bordo). Elas serão conduzidas por uma equipe multidisciplinar de especialistas, situados(as) em diferentes regiões do país e com vasta experiência acadêmico-profissional em áreas que dialogam com o escopo do Prêmio – como biologia, química, física e engenharia ambiental.


Balanço das inscrições

Em seu segundo ano de formato 100% remoto, o Prêmio registrou, em comparação com 2020, aumento de 22% na participação de estudantes, 40% na de professores(as) e 52% na de escolas. Cerca de 70% dos(as) educadores(as) com projetos nunca tinham participado da premiação. 

Saiba mais sobre as inscrições e a seleção dos semifinalistas


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