Por Stephanie Kim Abe
Um dos principais cuidados que precisamos ter quando falamos sobre escolas conectadas é entender que não é a simples inclusão da ou o simples uso de tecnologia digital que necessariamente promove mudanças significativas na aprendizagem dos estudantes. Muito pelo contrário. É preciso que esse uso tenha intencionalidade pedagógica clara, assim como que haja profissionais de educação preparadas(os) suficientemente para utilizar essa tecnologia em todo o seu potencial.
De acordo com o Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), uma escola conectada é aquela que:
“(…) possui visão estratégica e planejada para o uso da tecnologia na educação, expressa em seu currículo e nas práticas pedagógicas, com gestores(as) e docentes com competências digitais desenvolvidas, com recursos educacionais digitais selecionados e alinhados ao currículo, e com a equipamentos e conectividade adequada”.
Para ajudar as secretarias de educação, as(os) gestoras(es) escolares e as(os) professoras(es) a planejar estratégias de ensino híbrido ou pensar suas ações em sala de aula que sejam mediadas por tecnologias digitais de forma efetiva, o CIEB criou o material Práticas Pedagógicas Inovadoras.
Nele, estão explicadas cinco maneiras de utilizar as tecnologias digitais nos processos de ensino aprendizagem:
✔️ Aula enriquecida com tecnologia
✔️ Sala de aula invertida
✔️ Rotação por estações
✔️ Uso de plataformas digitais
✔️Maker com uso de tecnologia.
A ideia é dar uma base geral para as(os) leitoras(es) sobre essas cinco estratégias, trazendo para cada uma delas a sua definição, indicações de como realizá-la, as suas potencialidades e a infraestrutura necessária para que ocorra, tanto para as(os) estudantes como para as(os) professoras(es).
O material reforça a importância de formar as(os) educadoras(es) para essas ações, dado o seu papel central:
“Nesse contexto, professores e professoras passam a ser designers de experiência de aprendizagem, capazes de construírem cenários inovadores de aprendizagem a partir de modelos para aprendizagem ativa e da integração de novas tecnologias“.
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